terça-feira, 30 de novembro de 2010

ansiedade

Estou tão ansiosa que nem consigo escrever como deve de ser.
Amanhã ou depois conto.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

sábado, 20 de novembro de 2010

How do I love thee?

Li este poema no blog da família Calais Pedro e adorei. Revi ali o meu sentimento pelo amor da minha vida.


Hoje para ti, Nuno, este poema:


How do I love thee?

How do I love thee? Let me count the ways.
I love thee to the depth and breadth and height
My soul can reach, when feeling out of sight
For the ends of Being and ideal Grace.
I love thee to the level of everyday's
Most quiet need, by sun and candle-light.
I love thee freely, as men strive for Right;
I love thee purely, as they turn from Praise.
I love thee with a passion put to use
In my old griefs, and with my childhood's faith.
I love thee with a love I seemed to lose
With my lost saints, --- I love thee with the breath,
Smiles, tears, of all my life! --- and, if God choose,
I shall but love thee better after death.





Elizabeth Barrett Browning

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Chuva e vento....just another kind of good weather (não me canso de repetir esta expressão)

Faço anos em Janeiro. Este é um facto que sempre me chateou em criança.Fazer anos na Primavera ou Verão é sempre mais interessante para uma criança ou adolescente, pois dá para fazer uma infinidade de coisas que, com frio e chuva, não é possível.


Pois para juntar à festa, o Nuno também faz anos na altura do frio. Não é propriamente inverno, mas no último dia de Outubro já estão temperaturas mais baixas e há anos, como este, que chove a cântaros. 


Pois foi preciso ter 33 anos, em vias de fazer 34, para tirar o verdadeiro partido de um aniversário com mau tempo. 


Não foi o meu aniversário, foi o do meu amor, cuja prenda acho que me vai fazer encarar, de futuro, os dias de chuva, frio e vento, de uma forma muito nova.


Hoje é um dia assim, cinzento e feio. Feio? Pode ser para muitos, para mim traz-me boas recordações.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Reservado

Este blog está reservado a leitores por agora. Digo por agora pois tenho esperança de poder vir a abri-lo a todos que por aqui queiram passar.


A possibilidade de poder ser lido por qualquer pessoa e, principalmente, quem nem sequer faz ideia de quem nós somos, e poder aqui encontrar um texto que o bem disponha, o ajude, o faça pensar, ou apenas leia porque sim, é bom e torna esta partilha muito mais interessante.


Mas por agora vou ter de restringir, até a tempestade passar.

Mario Quintana

"O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso."


Mário Quintana

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Há sempre uma primeira vez para tudo...


...até para ver uma mãe a impor condições para amar a sua própria cria.

Mário Quintana


"Esses que puxam conversa sobre se chove ou não chove - não poderão ir para o Céu! Lá faz sempre bom tempo..."

Mário Quintana

Mário Quintana

Achei por bem começar pelo que o próprio uma vez disse sobre si:


"Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Ah! mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas... Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade.
Nasci no rigor do inverno, temperatura: 1grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não astava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como Winston Churchill nascera prematuro - o mesmo tendo acontecido a sir Isaac Newton! Excusez du peu... Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que nunca escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! sou é caladão, introspectivo. Não sei porque sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?
Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de farmácia durante cinco anos. Note-se que é o mesmo caso de Carlos Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Érico Veríssimo - que bem sabem (ou souberam) o que é a luta amorosa com as palavras."

Mário Quintana

Mário Quintana e Mafalda

Descobri Mário Quintana poeta, tradutor e jornalista brasileiro.


Já iniciei uma série de posts com tiras da Mafalda, e vou juntar também uma outra de frases deste senhor que consegue dizer muito em poucas palavras. Arte que lhe invejo, pois é capacidade que não possuo. Escrevo muito, muitas vezes porque tenho necessidade de dizer a mesma coisa de diferentes formas, quase até à exaustão. Penso que seja pela necessidade que tenho de me certificar que mensagem passa para todos (o que nem sempre acontece e mesmo com tanto texto há ainda, alguns casos, em que o que digo é mal interpretado). 


Mas já percebi que isso não é um mal exclusivo de mim, quase todos os amigos que tenho se queixam do mesmo. Será que os escolho a dedo? Se calhar...é uma tendência minha.


Ora, caros amigos, leitores, visitantes e todos os que por aqui vão passando, de hoje em diante, irão encontrar, de quando em vez, uma frasezinha de Mário Quintana para reflexão.


(Obrigada Loira, graças a ti, e ao que publicas no teu mural do facebook, encontrei este génio)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Idade

Só para avisar, quem ainda não reparou, que EU TENHO CABELOS BRANCOS!

Ora, todos sabem que isto acontece na adolescência.

Esquecemo-nos muitas vezes



Esquecemo-nos muitas vezes que temos de morrer. Esta é uma das razões porque nos chocamos tanto com a morte.


No dia-a-dia não pensamos nisso, não pensamos que quem está ali ao lado amanhã pode não estar, que um momento pode levar-nos quem mais amamos...e ainda bem que não pensamos nisto no dia-a-dia, se não viveríamos todos os dias angustiados. Ainda assim, não quer dizer que nos devamos esquecer que a morte é uma inevitabilidade.


Pensar que a morte é natural e faz parte da vida, é sempre mais fácil quando reflectida nos outros. Quando pensamos nos nossos, o raciocínio e o sentimento é outro. A morte de um ente querido é sempre dolorosa, independentemente da idade que este tenha. 


Resta-nos a fé.


Hoje faleceu o avô de uma grande amiga. Era velhinho e estava doente há muito, mas era o avô dela.

Há um ano...



...conseguiste defini-lo.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Efemérides

Há 3 anos eu escrevia isto no blog mãe de dois (o único que tinha então). A esta distância leio este texto e lembro-me claramente porque o fiz.


A frase "É difícil viver em conjunto com alguém? É, sem dúvida, mas muito pior é viver sozinho. Não há felicidade completa, e só é feliz quem já assumiu essa realidade.", denota  tudo o que se passava comigo.


Se eu era feliz? Não. Mas para quê mudar? Ia comprar uma guerra enorme com o meu então marido, e a única coisa que ganhava era o que já tinha: solidão. Por isso fui-me conformando, fui adiando o inevitável.


Quando falo no segredo para a vida a dois e aponto o amor e a tolerância, é uma grande verdade quando esta tolerância não é outra forma de dizer ou uma forma de camuflar a sujeição, o ceder indefinidademente e quase sempre de uma forma unilateral.


Digo também neste texto que fazia tudo para que durasse para sempre, e fiz. Efectivamente eu lutei por uma causa perdida à partida, apenas porque eu achava que eu poderia fazer o barco andar mesmo que o outro tripulante não remasse e pouco ou nada fizesse para ajudar a levar a bom porto. Lutei ao ponto de passar para todos a imagem de família feliz, de casamento sereno e equilibrado, que não era.


A razão porque eu escrevia textos como este é clara para mim, e já na época era...o propósito era só, e tão só, convencer-me do que escrevia, convencer-me de que não estava mal, e que poderia sempre fazer mais um sacrifício (quando esta palavra entra num casamento....), poderia sempre ver as coisas de outra maneira....


Mas a vida é bela, e é para ser vivida no amor, na alegria, na paz....
Tive a sorte de ter a oportunidade e a coragem de fazer o que muitos têm (ou tiveram alguma vez na vida) vontade de fazer e não conseguiram: ser feliz.


A todas as mulheres que estão como eu estava, que vivem como eu vivia: a culpa não é sempre e só vossa. Se as coisas não correm bem, ou melhor, se correm quase sempre mal, não são vocês que têm que suportar sempre o fardo da resolução dos problemas ou da cedência em prol da "paz do lar". 
Viver a dois implica esforço, mas este tem de ser feito pelos dois e tem de ser voluntário. E este "esforço"  não é sinónimo de sacrifício, este quando é partilhado nem se sente e acontece de uma forma natural.


Houve alturas em que pensei que não existisse outra forma de viver a dois, que aquela forma era a única e transversal a todas os casais... Não é! É possível viver de uma forma melhor, mais saudável e salutar (física e psicologicamente).


Não se acomodem, e façam o favor de ser felizes.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Mafalda

Depois da reportagem que vi ontem sobre a dívida pública lembrei-me desta tira:

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Parecido com...

Vem aí o Natal

Está a chegar uma das épocas que mais gosto: a quadra natalícia.
A lista de dos presentes já está mais ou menos composta, os pequenitos já começam a pensar na carta ao pai Natal e eu já estou ansiosa por montar a árvore e enfeitar a casa.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ralhetes e Castigos

Como alguns leitores assíduos deste blog já sabem, eu escrevo com alguma regularidade em dois blogs, este e o mãe de dois. Este último tem como objecto as histórias e peripécias dos meus dois pequenos. Pelo menos foi este o intuito inicial, a certa altura deturpou-se um pouco, mas com o nascimento do NReflexos, voltou ao propósito inicial e tento só lá escrever mesmo sagas dos meus petizes.

Ainda assim, por vezes, acontece que há assuntos transversais aos dois. Tudo o que envolva reflexões, ideias, desabafos, teorias...qualquer texto nesta linha em que o tema sejam também os dois desta mãe pode ser publicado tanto num como noutro blog.

Hoje tenho uma situação dessas. É um tema que pode ser perfeitamente publicado aqui mas também se encaixa perfeitamente no âmbito do mãe de dois.

Sabemos efectivamente quando um filho nos vê como um porto seguro, quando acabando de ralhar, de castigar ou até de uma pequena palmada na sequência, de uma mau comportamento do pequeno, este daí a menos de nada nos abraça e nos dá um mimo só porque sim. Eles sabem e sentem que o ralhete ou o castigo, que lhes damos, é com o propósito de os ajudar a crescer da melhor forma, preparados para o futuro e para serem pessoas melhores.  E tão crescidos que eles estão...


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Teorias filosóficas ao deitar.

Todos estamos sempre a pensar, o cérebro é um órgão que nunca dorme. 
Eu não sou excepção mas, às vezes, tenho a sensação que qualquer dia "pifo" aqui a massa cinzenta. 

Acabar o dia a teorizar com o meu companheiro sobre os diferentes sistemas políticos das sociedades, e embalar até ao sono com troca de ideias sobre formas ideais de organização de sociedades e encontrar paralelismos a dogmas religiosos....

Por isso foi tão difícil encontrar a minha alma gémea. Mas quem é que tinha paciência para aturar estas minhas conversas fora de horas, senão tu?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

OE 2011

E já temos OE (Orçamento de Estado) para 2011.

Um OE a bem dos mercados, para que estes não fiquem zangadinhos e não castiguem o povinho.

Quando crescer quero ser um banco.

Amigos

Ontem, como deixei aqui o apontamento, encontrei um grande amigo.
Hoje, logo pela manhã a caminho do trabalho, encontrei outra amiga muito querida.
Soube tão bem encontrá-la logo ao começar o dia. Também ela é uma pessoa positiva, que tem sempre um cumprimento animador, uma palavra amiga e de estimulo.

Ontem o José hoje a Cristina. Nem um nem outro, têm vidas fáceis, ambos já tiveram o que os fizesse sofrer muito, e no entanto são uma fonte de esperança e um exemplo para todos. A sua forma simples e positiva, com que lidam com a vida, contagia quem os rodeia.

Beijinhos aos dois.

Bom dia



A melhor coisa do mundo
É amanhecer contigo
E enquanto você dorme, sussurrar no teu ouvido
Te acordar devagarinho
Bolinar no teu umbigo
Como ontem teu desejo fez comigo
E te ver espreguiçando
Com o rosto tão risonho
Como sempre convidando
Pra eu entrar no teu sonho
E dizer que eu te amo
Se entregar com euforia
É a melhor maneira de dizer bom dia
Começar um novo dia
Com essa alegria antes do café
Antes de ir pro trabalho
De sair pra rua pro que Deus quiser
Se esfrega no meu peito
Deixa a sua marca no meu coração
Pra eu ficar o dia inteiro
Só curtindo o cheiro da nossa paixão
Bom dia - Negritude Junior

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Temporal


Esteve mau tempo este fim-de-semana?
Quase não dei por nada. Não fossem os baldes de água que de vez em quando o São Pedro nos atirava para o pára-brisas quando saiamos à rua. Aliás, parecia que andava a jogar às escondidas com a chuva.

De qualquer forma, para mim esteve fantástico só apenas "...because wind and rain are just another kind of good weather."

Caridade

Porque hoje encontrei um grande amigo, que admiro pela forma simples e positiva que tem de encarar a vida, lembrei-me deste tema sobre o qual tantas vezes com ele troquei ideias.

"A verdadeira lei do progresso moral é a caridade." (Camilo Castelo Branco)

Acho esta frase muito cheia, diz tanto em tão pouco. É aqui que reside a essencial do desenvolvimento do Homem.

Não é nas regras mesquinhas, de falsos moralismos, que cresce uma sociedade equilibrada onde há respeito entre os indivíduos.

E caridade é O VALOR. O valor que é completamente antagónico ao que se apregoa por moralidade e ao que se faz em nome desta.

Encontrei este texto, do qual gostei muito, e quis partilhar aqui:

"Do latim "caritas", terceira virtude teologal, é a mais importante trazida pelo cristianismo no plano a que hoje chamamos social. A caridade é a expressão do serviço aos outros, de gratuitidade, de partilha, de generosidade desinteressada. A caridade é, no plano da realização humana, o verdadeiro património comportamental do cristianismo. A caridade é muito mais que solidariedade, compaixão, enternecimento, filantropia, altruísmo ou mesmo fraternidade. É amor, respeito pelos outros, é entrega como valor de vida em sociedade. Não é um disfarce para a hipocrisia por vezes reinante nos dias de hoje. É uma virtude e um principio. É uma categoria moral. A caridade crista é muito diferente da mera partilha do que se tem a mais. Não é uma dispensa do supérfluo, nem uma acto de estigmatização daquele que não a tem. Caridade é amar sem contrapartida. É plenitude de desinteresse pessoal. A caridade é ao mesmo tempo a inteligência do coração e o coração da inteligência. É o ponto de encontro das nossas mãos, das nossas mentes e dos nossos corações na busca incessante do amor ao próximo. A caridade é um importante caminho para a esperança. A caridade significa dar as mãos por nada. E dar as mãos por nada não significa alguém receber nada pelas mãos dos outros. Porque dar as mãos por nada é o oposto de dar as mãos para nada."

Voltando ao amigo que acima referi, este entrou na nossa vida (minha e do Nuno) aos poucos mas de uma forma definitiva. O mundo era mais bonito e um sitio melhor para viver se existissem mais pessoas como ele. Sinto-me muito honrada por ter a sua amizade e por ser sua amiga.