quinta-feira, 29 de abril de 2010

The greatest love of all

Ouvi tantas vezes esta música e nunca prestei a devida atenção à letra. Hoje ouvi-a e o que diz tem tanto a ver com a minha vida. Não resisti a transcreve-la para aqui:

I believe that children are our future,
Teach them well and let them lead the way.

Show them all the beauty they possess inside,
Give them a sense of pride... to make it easier,
Let the children's laughter,
Remind us how we used to be .

Everybody's searching for a hero,
People need someone to look up to.
I never found anyone who fulfilled my needs...
Lonely place to be and so i learned to depend on me.

I decided long ago, never to walk in anyone's shadow,
If i fail if i succeed at least
I'll live as i believe
No matter what they take from me.
They can't take away my dignity...
Because the greatest, love of all, is happening to me.

I've found the greatest love of all inside of me
The greatest love of all, is easy to achieve
Learning to love yourself, it is the greatest love of all

And if by chance that special place that ...
You've been dreaminf of
Leads you to a lonely place
Find your strength in love.


"The greatest love of all"

segunda-feira, 26 de abril de 2010

1 ANO

Há um ano tive o resto da coragem que me faltava e dei um empurrão à minha vida.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Amigos


Ter amigos é sem dúvida uma das maiores dádivas que há na vida.

Como eles chegam à nossa vida não é importante, o importante é o facto de ficarem e a razão porque ficam: porque somos amigos.

Se eram meus, teus ou caíram do céu...não é importante, o importante é que nos dão valor, e nos querem bem por sermos como somos.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Vida e morte

Há um ano a minha vida mudou...

Sem me aperceber disso, ao princípio, mas de uma forma avassaladora...

A esta hora, ligou-me a minha prima, que nunca me tinha ligado... pensei logo que algo se passava... talvez a minha avó, septuagenária, que tivesse falecido... mas não.

Era de facto um falecimento, mas do meu padrinho, pai da minha prima, filho da minha avó, irmão da minha mãe, alguém com que até nem convivia muito.

Na altura quase nem reagi... fiquei em silêncio, continuei o que estava a fazer...

Agarrei na filha da minha namorada na altura, levei-a até à escola, com uma expressão perfeitamente normal.

Nesse instante, a minha actual companheira (cuja filha também frequentava a mesma escola), na altura ainda apenas uma amiga recente, olhou para mim e percebeu nos meus olhos que não estava bem...

Contei-lhe o que se tinha passado, com a sensação de que o estava a partilhar com alguém que já conhecia há muito. E aí sim, caí em mim... senti algo que nunca tinha sentido... mas sem perceber bem o quê.

Foi o princípio da mudança...

A verdadeira reviravolta aconteceu no funeral... à entrada do cemitério chega mensagem: era ela, a mesma que reconheceu a dor nos meus olhos, que me libertou, que dizia apenas "força amigo".

Senti-me acompanhado como nunca...

Depois de toda a emoção das últimas palavras, ditas sobre um homem que mal conheci por força de percursos diferentes na vida, percebi pela moldura humana que foi alguém que tocou os outros com aquilo que fez na vida...

Daí toda a injustiça que senti ao ver descer aquela "caixa" fria de madeira que, debaixo de chuva, ia sendo coberta de terra, terra que é fonte de vida mas que ali apenas servia para esconder a morte...

Na minha cabeça só ouvia: "é para isto? É para isto que se vive?"

Decidi naquele instante que ia viver a vida em pleno... e foi aí que me apercebi finalmente que estava desacompanhado... faltava-me o equilíbrio... mas pensei: "espera! Senti isso no olhar dela... será? Será ela o meu equilíbrio?"

Daí até perceber que estava certo foi rápido, rápido demais para quem viu de fora, lento demais para quem espera por esse equilíbrio há tantos anos...

Ela... és tu! Tu, Raquel.

Obrigado por me equilibrares. Amo-te

segunda-feira, 12 de abril de 2010

E dizê-lo cantando...

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhas de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!

Florbela Espanca

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A primeira viagem


Depois de dizeres o quanto gostas de mim, uma viagem sem rumo certo apenas com um plano definido: estarmos juntos.

O destino levou-nos a sítios incríveis, a paisagens impressionantes.
Mas o mais impressionante de tudo foi a forma como vivemos tudo isto.


Desde ver rochas em forma de cogumelos que nascem do chão... a "caça ao tesouro" por um local onde dormir... um jantar calminho calminho, "munto bêm servido"... a primeira noite juntos fora de casa ... a visita ao castelo assombrado..... um almoço na vila de sua Majestade... chegar mesmo mesmo ao centro do país.... tentar dar um mergulho na água que dá luz.... uma aventura nocturna com um ar de Bonnie and Clyde ....uma noite embalada pelo rio.... um amanhecer a brindar.... um retornar ao nosso canto sempre com o mesmo espírito.

Cansados mas com um bem estar imenso, com uma sensação de "limpeza" geral e, como acontece todos os dias, mais uma confirmação de que ÉS TU!