sábado, 31 de outubro de 2009

33 é hoje

Hoje o meu companheiro de vida e meu melhor amigo faz 33 anos.

Muitos Parabéns, amor meu.

No dia 31 de Outubro de 1976, nasceu uma pessoa excepcional, com um coração bom, com uma grande capacidade de amar, e com grande talento para tudo que faz.

Nem sempre a vida é fácil, ou melhor, por vezes é muito difícil mesmo, e a ele não tem facilitado nada. Tudo tem sido a pulso, com esforço e muita dedicação.

A sua determinação e força de viver não o deixaram desistir. Eu agradeço-lhe por isso, porque graças ao facto de não desistir, encontrou-me.

Há 33 anos a minha vida ganhou razão de existir, mesmo antes de eu sequer ter nascido. Eras tu que nascias, 81 dias antes de mim.


Ao meu companheiro de vida (e de blog ;)): desejo-te uma vida longa, feliz e, se quiseres e for a tua vontade, junto a mim.

AMO-TE

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Dia Nacional de Prevenção Contra o Cancro da Mama

Hoje visto cor-de-rosa

Há meio ano...

...encontrei a minha outra metade. És tu...

Meio ano

Seis meses a ser o mundo de alguém.

Seis meses com alguém realmente do meu mundo.

Comunicação



Para haver comunicação pressupõe-se que haja alguém que emite essa mensagem (emissor), alguém que receba (receptor), uma mensagem e um canal para esta ser transmitida.

Isto aprende-se nos primeiros anos de escola na disciplina de Português.


Aprende-se ainda que na comunicação pode haver ruído, algo que inibe a recepção perfeita da mensagem, por parte do receptor.

Não obstante de o próprio emissor, por vezes, não conseguir transmitir exactamente o que quer dizer, há ainda o ruído provocado pela forma como o receptor interpreta a mensagem.

A vontade de que as coisas sejam de determinada forma, independentemente de como foram na realidade, fazem com que peguemos no que nos é contado e arrumemos da forma mais agradável a nós. Mas, invariavelmente a realidade há-de vir como que um comboio que nos passa por cima e nos "desarruma" tudo outra vez.

Nessa altura temos de voltar a arrumar tudo no sitio certo e, desta vez, montando a história de uma forma menos aprazível mas mais próximo da realidade. É um processo que requer algum tempo e paz.

Ainda assim é, sem duvida, mais fácil de fazer com a nossa pessoa por perto, e com a ajuda de um abraço sentido tudo fica mais fácil.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Cobiça


A cobiça incomoda, sentir que desejam algo que é nosso, pode trazer algum desconforto.

Pior é quando a cobiça não é sobre um bem material mas sobre uma pessoa querida.

Ok, quando há confiança e se sabe que essa nossa pessoa querida não está de forma alguma interessada em quem a cobiça, não há crise, e tudo passa ao lado. No entanto, quando se começa a tocar o assédio e o descaramento ....oh meus amigozzzzzzzz!!!!!

A sorte é que eu sou uma senhora, se não ainda a autora da cobiça ficava com uma cara pior que a que lhe calhou à nascença!

domingo, 25 de outubro de 2009

Cala-te e beija-me...



Ela é assim, tal como eu. Sabe que eu sei, mas dá-lhe prazer explicar-me tudo o que faz, ao pormenor, com causas, inerências e consequências...

Mas há dias em que só me apetece mesmo deliciar-me com o seu sorriso, mergulhar no seu olhar e vaguear pelos meandros da sua pele...

Hoje foi um desses dias... Porque se uma imagem vale mais que mil palavras, um sentimento como este vale mais que mil enciclopédias...

Agora, cala-te... e beija-me...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Tal como és

(E porque hoje estou para aqui virada...)

Ele hoje disse-me isto:

Don't go changing, to try and please me

You never let me down before
Don't imagine you're too familiar
And I don't see you anymore
I wouldn't leave you in times of trouble
We never could have come this far
I took the good times, I'll take the bad times
I'll take you just the way you are

Don't go trying some new fashion
Don't change the color of your hair
You always have my unspoken passion
Although I might not seem to care

I don't want clever conversation
I never want to work that hard
I just want someone that I can talk to
I want you just the way you are.

I need to know that you will always be
The same old someone that I knew
What will it take till you believe in me
The way that I believe in you.

I said I love you and that's forever
And this I promise from the heart
I could not love you any better
I love you just the way you are.

O primeiro Beijo

Perdidamente

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhas de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!

Florbela Espanca

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Verdade


A verdade pode, muitas vezes, ser difícil de dizer, dura de ouvir e trazer muitos contratempos no imediato.

É também arriscada. Ao dizer-se a verdade pode-se estar a arriscar o que temos de mais precioso.

Ainda assim, é um investimento a longo prazo, cujo retorno é sempre francamente positivo.

O passar do tempo demonstra-nos sempre que a verdade é o melhor caminho e que a ausência desta no passado nos tráz sempre dissabores no futuro.

É nestas alturas que damos graças por ter optado por esta, mesmo com todos os riscos inerentes.

Ruído...

...quando há demasiado "ruído de fundo" as comunicações não se efectuam nas melhores condições.

Há demasiado ruído no ar... mas olha nos meus olhos, que esses não mentem. Nem duvidam...

Dúvida


A dúvida mina as relações, corrói lentamente e fragiliza.

Só sei viver na confiança plena. Quando estou, confio.

E tu? Confias? Ou duvidas de mim à minima coisa?

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Encantamento

há uma palavra mágica que se diz. essa palavra
é sempre diferente. montanha, precipício, brilho.
essa palavra pode ser um olhar. a voz. um olhar.

essa palavra pode ser o espaço de silêncio onde
não se disse uma palavra. brilho, montanha.
essa palavra pode ser uma palavra, qualquer palavra.

há uma palavra mágica que se diz. há um momento.
depois dessa palavra, só depois dessa palavra,
pode começar o amor.

(José Luís Peixoto)

Voltar a viver

A vida muda de um instante para o outro. O processo que leva à mudança pode ser prolongado, evolutivo...mas a mudança é de um momento para o outro.

Uma frase pode mudar tudo. De repente tudo fica diferente, de repente tudo tem outra cor, outro brilho. As coisas mais simples passam, de simples que são, a extraordinárias, tudo porque a pessoa que amamos também nos ama.

"The greatest thing you'll ever learn is just to love and be loved in return"

sábado, 17 de outubro de 2009

Brindemos

É nas grandes e pequenas provações que se consolidam as relações.
Sentir que mesmo a fazer o que não desejamos estamos em sintonia e nos apoiamos...

E hoje, um brinde especial!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Dia mau...

..felizmente é a excepção e não a regra, mas hoje tive um.

Caiu-me tudo em cima: patrão, colegas, trabalho a mais... e a minha insegurança crónica.

Disparei em todas as direcções. Foi até ao extremo. Não sei parar antes.

Depois até acalmei... mas por pouco tempo.

Estou a escrever isto, a esta hora, porque não soube parar... só eu é que perco com isso, mas, infelizmente sou assim.

Hoje foi um dia mau. Venha um melhor...

fonte inesgotável

Os sentimentos não se gastam, no sentido de serem um bem/valor finito.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A nossa casa

A casa deve ser sempre o nosso canto, aquele onde nos sentimos bem, mesmo naqueles dias onde isso não acontece em sitio algum. A isso se chama lar.

Durante muitos anos não tive esse canto. A minha casa não era sentida como o meu refugio na adversidade nem o local de eleição nas alturas felizes. Era apenas uma casa e não um lar. Não podia ser espontânea sem ouvir uma critica, não podia ser natural sem ter sempre um olhar umas vezes reprovador outras indiferente.

Morar com alguém com quem não se "vive" é pior que morar sozinho.

Hoje, no mesmo espaço físico onde vivi 8 anos da forma acima descrita, tenho um lar.
Agora vivo com quem moro: os meus filhos e o amor da minha vida.


Agora tenho o meu cantinho, o meu lar. Aquele sitio onde sinto amor, o carinho e a paz fazendo da minha casa o sitio onde me sinto sempre bem, mesmo nos piores dias, mesmo quando não me sinto bem em mais parte alguma.

Na minha casa sou respeitada na minha espontaneidade e amada na minha naturalidade. É onde sinto o aconchego ao fim do dia, altura em que, depois de um dia de trabalho, me deito olho para o meu lado e sinto SOU FELIZ

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

E quando o amor acontece...

...e quando nos apercebemos que há mais como nós....
...quando afinal, não precisamos de ficar como estamos nos conformando que a pessoa ideal não existe, porque a encontramos mesmo....
...afinal há aquela pessoa....
...a nossa pessoa....

Aí sim, aí....aí....tudo fica claro, e como diria um personagem de um filme que gosto muito:

"...love is the weather being good everyday, because wind and rain are just another kind of good weather, that's love..."

Amor e ilusão

Não queria entrar neste assunto com filosofias baratas disfarçadas por um discurso retórico, o que penso que corro o risco de fazer sem querer .

Vou tentar não fazê-lo.

O que nos faz gostar/amar alguém?

(pois, já cheira a filosofia barata e ainda nem comecei...continuando)


Porque este sentimento nem sempre é eterno?
(Sim, umas vezes porque as pessoas mudam - aí é fácil de entender.)

Mas, e quando ele não é eterno porque nos enganámos?

E quando não é eterno porque nos unimos por todas as outras razões possíveis menos o amor?

Quando o que acaba não é o amor, apenas o que acontece é o constatar que ele nunca existiu realmente?

O pior de tudo, não é quando nos enganámos com a pessoa (pensando que era o que não era), o pior é quando nos enganamos no sentimento - quando descobrimos que o que pensávamos ser amor era qualquer outra coisa menos isso.


Por vezes nem pensávamos muito nisso, porque a razão real que nos fez ficar com determinada pessoa camuflava tudo o resto. Caridade, pena, sentimento de salvadora da pátria...tudo menos amor. Tudo isto associado a muita imaturidade...

Sim, esta fui eu há uns aninhos.

Mas também os há que por estarem num estado profundo de carência, e pelo medo de ficarem sozinhos se iludem com pessoas e sentimentos.
O estado de carência afectiva faz reflectir em qualquer pessoa que nos dá atenção as características da pessoa que sempre procurámos. E mais uma vez a ausência de amor verdadeiro e a real forma de ser da pessoa fica camuflada por tudo o resto.


Comigo não foi bem assim, mas também não vou apontar esta situação a ninguém em especial, mas que acontece, acontece.

Se uma relação assente no verdadeiro amor não é sempre rosas, uma que nasce em cima de outra coisa qualquer que não seja o amor, tem os dias contados.
Mais cedo ou mais tarde, no primeiro caso, as razões porque se uniram deixam de ter o peso suficiente para manter a união, e no segundo caso a real forma da outra pessoa aparece e a desilusão é inevitável.

Pronto, acho que não consegui fugir totalmente à retórica, mas valeu o esforço. E acho que a mensagem passou.

Autarquicas


Nunca estive, em toda a minha vida de eleitora, tão em duvida em quem votar e tão ansiosa por saber resultados. Quando é difícil prever o resultado é sem duvida muito mais interessante.

Mesmo...

Fechar os olhos, abstrair de tudo o resto e apenas sentir...

E aí ver que não se está sozinho.

Muito...

Porque será que de vez em quando precisamos de ouvir aquilo que já sabemos de ginjeira?

Falo por mim... sou inseguro por natureza, sempre desconfiado das minhas reais capacidades.

Já melhorei um pouco, mas a coisa torna-se difícil quando a pessoa que mais me tem ajudado nesse processo está mais ausente... sim, estou a falar de ti, companheira de blog e de vida... quem mais?

Talvez lá chegue, mas, de vez em quando diz-me, sobretudo quando eu não estiver mesmo nada à espera...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

E que bom que é ter a felicidade como bitola...

...quando a bitola de muitos é a posse, o materialismo, a inveja, a malícia.

As pessoas serão sempre pessoas e, curiosamente, só conheço 2 tipos: as boas e as más.

O que não quer dizer que as boas sejam sempre boazinhas e as más não tenham rasgos de bondade de conveniência. Há que ser é bom observador para distingui-las.

Porque somos pessoas

E porque somos pessoas minimamente inteligentes entendemos que temos de passar por contrariedades na vida para crescermos e para, na maior parte dos casos, podermos dar mais valor ao que vamos conquistando.

Mas inteligentes ou não, somos pessoas, e às vezes (muitas, mais que as desejáveis) nos perguntamos, "porquê?", "porque tenho de passar por isto?"

E é nesses dias que andamos mais perdidos. Não por falta de convicção no que queremos e no rumo que tomamos mas apenas porque somos humanos, porque somos pessoas e não gostamos de sofrer e muito menos que os nossos sofram. E quando temos a felicidade tão perto como bitola...ui; por um lado dá-nos alento e força, por outro às vezes desespera o facto de tudo não ser mais simples.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Trintinhas e Trintões


Trinta e qualquer coisa anos, é idade dos pais. Era esta a ideia que tinha em criança.

Cada vez que penso que tenho 32 anos, ainda é estranho. Não que me incomode envelhecer, pelo contrário, mas avançamos na idade a uma velocidade maior que a nossa noção da mesma.

A década dos 30 anos é sem dúvida uma grande década, senão vejamos: temos ainda a jovialidade dos 20's e mais 10 anos de experiência e de conhecimento.


A intensidade do sentir é agora acompanhada da maior capacidade de desfrutar e tirar partido de todos os pequenos pormenores antes subvalorizados.


Daqui a 30 dias...

...33 anos.

Sempre gostei do 33. Acho piada. Espero que seja um ano bom, tenho um feeling que vai ser o melhor de sempre...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Passado, Presente e Futuro 2

Não o diria melhor, companheira.

Certo é que o Presente ainda é pequeno quando comparado ao Passado e mais pequeno ainda quando comparado ao Futuro (que será longo, assim a saúde nos permita).

Mas é um Presente que que também tem o sentido de presente enquanto dádiva, oferta, prenda que nos caiu nas mãos, mas daquelas prendas que não são decorativas mas sim utilitárias.

E a sua utilidade é construir um Futuro a pouco e pouco, dia a dia, semana a semana, mês a mês, ano a ano...

Mas, como tudo o que é utilitário depende do utilizador e da utilização... e isso, como tudo na vida tem dias.

Estou certo que serão que cada vez mais os bons que os maus dias...

Passado, Presente e Futuro


Três períodos temporais tão diferentes e tão interligados e interdependentes. Qual o peso do passado no presente? O que podemos fazer para atenuar o seu condicionamento do futuro?

Tirar partido do que nos ensinou e ir construindo um melhor presente vai, sem duvida, escrever um outro passado. Um passado que, mesmo continuando a ser um condicionalismo do futuro, seja uma história mais positiva cujo peso em cada presente seja sempre cada vez mais benéfico.