segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Parabéns mãe

No passado Domingo, dia 29, a minha mãe fez anos.
Mais uma primavera desta grande mulher.
Sou sua filha, logo suspeita para falar dela. Ainda assim, qualquer pessoa que a conheça, quer goste ou não dela, um ponto não pode negar: é uma pessoa marcante, que não passa despercebida e de forte personalidade.

Uma lutadora, muito pioneira no seu tempo, a minha mãe é a pessoa de referencia para mim. Mesmo que ela, eventualmente, pense que não, ela foi sempre o modelo de mulher que tive e tenho como referencia.

Somos diferente? Muuuuuuuuuuuuuuito. Ainda assim, foi ao assistir à sua sagacidade perante a vida que aprendi a ser independente e a lutar pelo que acredito.

Um beijo muito grande à minha mãe.

(e já agora parabéns também ao blog que completa 2 meses de existencia)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

À Amizade

Hoje, dia 26, faz 7 meses que me separei. Foi o dia em que o meu ex-marido saiu de casa.
Foi apenas o culminar de alguns anos de desgaste no casamento, de uma vida que há muito não era vivida a dois.

Depois desta data, e ao longo destes 7 meses muito tem acontecido.

Encontrei no meu melhor amigo, o amor da minha vida e mais que isso, reencontrei-me a mim.

Foi o reatar de amizades deixadas em stand by e o consolidar de outras.

Sem duvida que renasci. Mesmo perante tantos problemas gerados por egoísmo, malvadez e muita ignorância, tem sido um periodo em que retomei a minha vida que estava em pausa.

A todos os amigos que me têm ajudado nesta fase da minha vida, e em especial a ti, meu amor, um muito obrigada. (embora a amizade não se agradeça se retribua)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Fé na vitoria do bem

O optimismo foi sempre uma característica minha. Mesmo perante o cenário mais negativo sempre achei que poderia dar a volta e que tudo se resolveria.

Nos ultimos tempos esta minha postura tem sido posta à prova, e de que maneira.

Vou-me a baixo mais vezes que o desejado, e apenas com o meu companheiro de vida partilho estes momentos. Mas mesmo assim, ainda não perdi a fé na vida e no bem.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Maldade...


Vivo à face desta hemisférica coisa que gravita nesta imensidão chamada Universo há 33 anos.

Bem, pelo menos tenho este formato há 33 anos.

Se já fui outra coisa, noutro tempo, não sei.

O que sei é aquilo que sou hoje. O "hoje" é que não me agrada.

Biliões de anos tem o "3º calhau a contar do Sol" e estes humanóides que são a espécie dominante há pouco mais de uns milhares já acham que são a espécie suprema. Pois. Desenganem-se.

Vamos de vela como foram os Lagartos Jurássicos. É uma questão de tempo.

E tempo é coisa que não temos em abundância.

Ora, gastar tempo e forças a fazer mal a este e àquele só porque a dada altura este ou aquele se cruzaram connosco e por azar nos fizeram "vento" ao passar é desperdiçar o tal tempo que não abunda.

Mas, há quem o faça.

Das duas uma, ou ainda não percebeu que se não aproveitar a vida pode já não voltar cá, ou está absolutamente convencido que é imortal.

Até parece que estou a ver a civilização que vier a seguir: "estes eram os humanóides, os tais que pensavam que sabiam muito e lixaram-se."

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

7

Dizem que o numero sete é mágico. É sem duvida, para o bem e para o mal. Espero que daqui em diante todos os setes da nossa vida sejam todos cheios de coisas boas.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Escolher entre ter razão ou ser feliz.


Tantas vezes que pensei nesta frase, no entanto,quando se ama é fácil optar. Aliás nem é preciso escolher, apenas porque a razão passa a ser tão subjectiva e tão bilateral que deixa de ser relevante.

Por isso, quando se ama a opção é sempre ser feliz, até porque quando há realmente amor entre duas pessoas, há sempre razão de ambas as partes.

A vontade de resolver a discórdia e de retomar a paz suplanta tudo.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Ver o mundo com outros olhos...


... é daquelas coisas que se dizem mas nem sempre se fazem.

Ontem vi um daqueles filmes que a minha geração consumiu em doses fartas, daqueles que já tinha visto 50 vezes (estimativa por baixo) e quando me apercebi, estava a ver outro filme completamente diferente.

Pensei: como é possível nunca ter reparado em tudo aquilo?

Depois concluí: cresci.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Bom dia



Um beijo, uma abraço, um afago e um pequena conversa quase sussurrada num acordar lento e tranquilo.... há lá melhor forma de dizer bom dia a quem se ama!

Pequenos nada


E porque nestes dias tenho andado assim, numa de retrospectiva...
A esperança de te encontrar de uma forma casual não implica estar mesmo preparada para isso.
Por isso o coração disparou quando te vi, ao fundo, a olhar para mim. A olhar com aquela expressão de quem também não percebia muito bem o que sentia, num olhar profundo que só tu. Depois disso, não me lembro muito bem o que falámos, só sei que estavas ali comigo.

Estes pequenos nadas eram já um tanto que foram levando ao tudo.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Definir o amor supremo...



Não será tarefa fácil, senão já viria em qualquer dicionário, mas acho que consegui sintetizar numa conversa despreocupada com a minha pessoa...

Sobre aquilo que vai acontecendo na nossa vida, escrevi a páginas tantas: "...partilhamos como amigos, vivemos como amantes, saboreamos como companheiros e guardamos como cúmplices..."

Acho que se não for isto, está lá tão perto...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Hoje...

...é um dia óptimo para amar.

Não é um post muito inspirado, mas... apeteceu-me!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Frio por amor


Quando alguém estiver uma tarde inteira a apanhar um frio polar insuportável acompanhada por uma criança absolutamente irritante (e quem me conhece sabe como gosto de crianças), só na esperança de te ver nem que seja por um instante, é porque te ama muito mesmo que nem sequer disso saiba ou tenha consciência.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Vox pop...
















O povo quando fala, fala o que ouve.

Ouve daqui e fala, ouve dali e fala... raramente fala do que sabe.

Mas pensa sempre que sabe do que fala.

O pior é que que quando fala o que quer sem aferir da veracidade do que fala, regra geral fala demais.

Pior ainda, é que há quem dê ouvidos a quem fala do que não sabe...

Enfim. Pelos vistos, falar dos outros é melhor que fazer uma introspecção (palavra difícil para os visados deste post, que provavelmente iriam dizer que lhes recomendei uma inspecção).

Dá vontade de ser surdo num mundo destes... evitava-se ouvir tanto disparate.

Beleza Humana


Na sequência do tema do ultimo post, gostava de deixar aqui um pequeno apontamento, com o devido respeito pelo conceito e critérios de beleza de cada um.

Numa era em que se criaram belezas tipo, muita gente procura a perfeição pela artificialização. No meu entender, ao artificializar tanto corremos o risco de uniformizar e aí perdemos a essência da beleza.

Como tudo o que é resultado de avaliação só tem valor se houver o oposto (mesmo que este divirja de pessoa para pessoa). Deixa
de ser um atributo da pessoa, e passa a ser como que um artefacto, como que um brinco ou uma peça de roupa que qualquer um pode ter. A imperfeição é parte da natureza humana.

Como se pode achar um ser humano bonito se ele for completamente perfeito? A assimetria, as especificidades fazem de nós, seres únicos, e é aí que nos tornamos bonitos para uns e feios para outros. O ser bonito para todos pela perfeição, retira-nos naturalmente essa "classificação" pois sem a especificidade inerente e indissociável da condição humana, deixamos de ser bonitos ou feios.


Por outro lado, o ser "naturalmente perfeito" de tal forma que parece artificial, leva mais uma vez a uma condição de produto aparentemente não humano. E por tudo isto, os meus critérios de beleza assentam em características humanas.

Por isso para mim, tu és lindo, por seres tu, por seres humano e por seres
perfeitamente imperfeito

Beleza

Os homens não se querem bonitos. Toda a vida ouvi a minha mãe dizer esta frase.
Porém nunca concordei com ela. Retorquía dizendo que o facto de serem bonitos não os faz femininos.

Com o tempo comecei a perceber qual o ponto responsável pelo nosso desacordo. A questão estava nos critérios de avaliação de beleza, que a minha mãe tomava como uniformes para homens e mulheres, e eu considerava critérios diferentes. Logo, ela ao dizer que os homens não se querem bonitos, queria dizer que não se querem com aspecto de gaja.

Anos foram precisos para perceber que tanto eu como ela achávamos o mesmo só não estávamos a usar as mesmas variáveis, daí o resultado/conclusão não poderia ser a mesma.

Benção


Abençoados? Sim, estamos.

Primeiro: estamos abençoados pela nossa família, o nosso bem mais precioso.

Segundo: tudo o que é por bem e para o bem, é abençoado pelo divino.

Rir


Rir sem parar, até perder as forças, até doer a barriga, só porque sim, só porque se está feliz.

Rir que nem uns tontos, que nem quem vem de uma noite divertida de copos?

Não. Melhor que isso! Rir que nem duas pessoas que se amam, que estão felizes por estarem juntas...

Sim a felicidade e o amor "embebedam", poder-se-á dizer que estávamos "bêbados" de amor, "embriagados" de felicidade.

E tudo isto porquê?
Porque nos encontrámos um ao outro, porque estamos juntos e porque estaremos até ficarmos tão velhos, tão velhos que, como diria a nossa querida M, teremos de "limpar os rabiosques um ao outro".

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Grande Família

E que forma mais bonita de reunir a família que à volta de uma mesa?

Comer, conversar, conviver, partilhar histórias, ou apenas sentir que estamos juntos e que somos todos uma única, grande e unida família ...

Mesmo com a especificidade de cada um, temos o mais importante para estarmos unidos: amor. Amor directo - pelo que cada um de nós é; ou indirecto - pelo que fazemos aos que amamos e que são amados também por outros - como diria a minha mãe: quem meus filhos beija, minha boca adoça.


domingo, 1 de novembro de 2009

Mais leve...

Hoje estou mais leve.

Juntei os meus mais próximos a uma mesa, para comemorarmos o meu 33º ano de vida.

E como diz o Sérgio, este é o primeiro dia do resto...

Nunca como dantes senti que duas famílias se unissem numa só como as nossas (minha e da companheira de vida e blogue), de uma forma tão natural, quase instantânea.

Juntos assistimos a um vídeo, com testemunhos daqueles que mais de perto têm convivido comigo.

No final, para surpresa minha, a primeira pessoa a falar foi a mãe da minha rainha. Disse-nos para a partir de agora aliviarmos o peso das nossas cruzes, aquelas que fomos carregando ao longo da vida, porque já tivemos a nossa conta.

E não é que me sinto bem mais leve?

P.S.: Família é isto. Ponto final.