sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Comunicação


Como profissional com doze anos de rádio, aprendi que a comunicação é uma arte que nem todos dominam e que a falta dela gera e continua a gerar conflitos e desentendimentos.

É no médio-oriente, nas Coreias divididas, nas repúblicas ex-URSS ou no quintal de uma qualquer casa portuguesa.

Basta duas pessoas não falarem a mesma língua que a barreira começa a erguer-se... e o mesmo idioma pode ter diversas "línguas"... o que para uns é normal, para outros é um atroz desaforo.

A linguagem do amor, porém, é universal. Ultrapassa barreiras, desigualdades, injustiças. Cria laços, pontes, fraternidade, solidariedade.

A do ódio, infelizmente, também é universal e destrói tudo o que o amor pode construir.

Vivemos numa cultura de ódio, desprezo, arrogância e prepotência. Cabe a cada um cultivar-se se quiser ser diferente, se quiser optar. Ou arrisca-se a ser mais um no rebanho.

Não tenho nada contra quem quer ser ovelha, nem me oponho a quem o quer ser, não permito é que me odeiem por não querer "pastar" ao mesmo ritmo. Sou diferente, gosto de ser diferente, gosto que respeitem as minhas diferenças.

Deixem-me viver no amor, na alegria, na partilha... para mim não faz sentido viver doutra forma. Não dou para intriga nem coscuvilhice. Gosto de rectidão e de justiça.

Se nunca menti? Já! Claro! Ninguém é santo. Mas NUNCA para prejudicar ninguém deliberadamente.

Por já ter mentido, percebi que só traz angústia, consciência pesada e por isso decidi viver na verdade, custe o que custar.

Voltando ao tópico, comuniquem, digam bom dia a quem passa, agradeçam a quem vos facilita a vida, peçam licença para passar, digam sempre o que vos vai na alma e não o que acham que os outros querem ouvir... vai afastar quem vier por mal e "fidelizar" quem vier por bem.

Experiência própria.

P.S.: Dedico este post à Catarina, ao Pedro, à Ana, ao André, à Ângela e claro, à minha mais-que-tudo, companheira de blog e de vida, à qual confiei todos os meus segredos, virtudes e defeitos sem medo, sabendo que ela fez exactamente o mesmo. Amo-te Raquel.

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