Na sequência do tema do ultimo post, gostava de deixar aqui um pequeno apontamento, com o devido respeito pelo conceito e critérios de beleza de cada um.
Numa era em que se criaram belezas tipo, muita gente procura a perfeição pela artificialização. No meu entender, ao artificializar tanto corremos o risco de uniformizar e aí perdemos a essência da beleza.
Como tudo o que é resultado de avaliação só tem valor se houver o oposto (mesmo que este divirja de pessoa para pessoa). Deixa de ser um atributo da pessoa, e passa a ser como que um artefacto, como que um brinco ou uma peça de roupa que qualquer um pode ter. A imperfeição é parte da natureza humana.
Como se pode achar um ser humano bonito se ele for completamente perfeito? A assimetria, as especificidades fazem de nós, seres únicos, e é aí que nos tornamos bonitos para uns e feios para outros. O ser bonito para todos pela perfeição, retira-nos naturalmente essa "classificação" pois sem a especificidade inerente e indissociável da condição humana, deixamos de ser bonitos ou feios.
Por outro lado, o ser "naturalmente perfeito" de tal forma que parece artificial, leva mais uma vez a uma condição de produto aparentemente não humano. E por tudo isto, os meus critérios de beleza assentam em características humanas.
Por isso para mim, tu és lindo, por seres tu, por seres humano e por seres perfeitamente imperfeito
Numa era em que se criaram belezas tipo, muita gente procura a perfeição pela artificialização. No meu entender, ao artificializar tanto corremos o risco de uniformizar e aí perdemos a essência da beleza.
Como tudo o que é resultado de avaliação só tem valor se houver o oposto (mesmo que este divirja de pessoa para pessoa). Deixa de ser um atributo da pessoa, e passa a ser como que um artefacto, como que um brinco ou uma peça de roupa que qualquer um pode ter. A imperfeição é parte da natureza humana.
Como se pode achar um ser humano bonito se ele for completamente perfeito? A assimetria, as especificidades fazem de nós, seres únicos, e é aí que nos tornamos bonitos para uns e feios para outros. O ser bonito para todos pela perfeição, retira-nos naturalmente essa "classificação" pois sem a especificidade inerente e indissociável da condição humana, deixamos de ser bonitos ou feios.
Por outro lado, o ser "naturalmente perfeito" de tal forma que parece artificial, leva mais uma vez a uma condição de produto aparentemente não humano. E por tudo isto, os meus critérios de beleza assentam em características humanas.
Por isso para mim, tu és lindo, por seres tu, por seres humano e por seres perfeitamente imperfeito
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