segunda-feira, 28 de março de 2011

Limite dos limites....

3 de entre vários sinais de alerta (não forçosamente por esta ordem):
  • Rotina na perspectiva do estar por hábito e não por vontade ou sentimento (nem se dá por isso);
  • Necessidade de ir buscar referencias ao passado, à memória, para que se perceba porque se está com aquela pessoa, porque razão alguma vez olhámos para esta.(primeiro ainda se descobre alguma coisa, embora comece a ser esgotante estar sempre a recorrer a este processo, depois começam as memórias a não ajudar);
  • Sentir vergonha de atitudes da outra pessoa. 
Este último ponto é derradeiro, penso que a este ponto não há retorno. É um limite que só se atinge quando tudo o resto já está desgastado, quando já nada há em comum...não há, definitivamente, um nós entre o casal.


Os outros sinais podem começar de forma despercebida ou não, mas este último não acontece de uma forma subtil. E porque, nestas coisas, temos de levar com as evidencias espetadas na tromba para admitirmos que já não há solução, acontece um dia termos vontade de nos enfiarmos num buraco pela atitude ou observação da pessoa que está connosco, evento este que fica marcado em nós, com direito a registo de dia, local e ocasião.


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