sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Sociedade e vida em comunidade
Ninguém é igual a ninguém, a diferença é que só alguns têm coragem de assumi-lo. Quem o faz é sucessivamente sujeito a criticas e a escárnio por não cumprir "as regras da sociedade".
Ora isto leva-nos a outra questão, o que são as regras de uma sociedade e o que é viver em comunidade.
Não é preciso ser antropólogo para saber que estas são verdades tão discutíveis e variáveis que de sociedade para sociedade podem variar tanto como ser o oposto de uma para outra. Mas não querendo entrar por esse campo, e partindo do principio das regras da nossa sociedade ocidental, europeia do século XXI, continua a questão de o que são regras de vida em sociedade.
Estas regras de conduta devem regular o convívio e a vivência entre pessoas que têm de viver em conjunto, numa comunidade, e deve incidir apenas sobre o que afecta o relacionamento interpessoal e o limite é a individualidade de cada um.
O mais difícil é encontrar esta fronteira, pois em geral a comunidade confunde o regular a vida em comunidade com o imiscuir-se na vida dos outros.
Temos de ter regras, para viver em conjunto, o civismo é imprescindível. No entanto, no que é que a minha vida pessoal e amorosa interfere com a vida cívica
Porque há quem entenda que as alterações na vida pessoal de cada um deve ter um período de adaptação dos demais, e só depois desse luto feito por quem em nada é afectado por essa alteração se pode então entender esse acto como autorizado, ou algo que não é desrespeitador das regras de sociedade?
Com as devidas reservas, mas não foram porventura quem se arriscou a assumir algo diferente, do que era aceite pela dita comunidade, que gerou os maiores impulsos na evolução das sociedades?
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